Você conhece os tipos de peeling químico?

Você conhece os tipos de peeling químico?

O peeling é usado há séculos por diversas culturas. A técnica tem como objetivo acelerar o processo natural de esfoliação cutânea. Existem vários tipos de peeling, realizados com métodos adequados para as diversas características e particularidades de cada pele e da lesão a ser reparada. Aqui, falo, especificamente, sobre os peelings químicos.

O peeling químico consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos para destruição controlada de partes da epiderme e/ou da derme, seguida da regeneração desses tecidos, o que possibilita uma aparência mais jovem. O procedimento não se aplica somente às áreas faciais. Outras regiões comumente tratadas são pescoço, colo, dorso das mãos e antebraço.

É indicado para o tratamento de rugas, sardas, manchas senis, lesões precursoras de câncer, hiperpigmentação, acne em atividade e suas cicatrizes, estrias e outras condições cutâneas.

Tipos de peeling químico

Os tipos de peeling químico podem ser classificados em quatro grupos, de acordo com o nível de profundidade que atingem.

  • Muito superficial: afina ou remove a camada mais externa da pele e não gera lesões abaixo desse nível.
  • Superficial: produz lesões em partes ou em toda a epiderme e até um pouco abaixo dela.
  • Médio: produz lesões até o início da camada dérmica.
  • Profundo: produz lesões que se estendem até o fim da derme.

Por isso, antes de qualquer coisa, a paciente deve ser examinada para que o médico possa determinar qual(is) tipo(s) de peeling químico apresentaria(m) o melhor resultado, de acordo com o estilo de vida da pessoa, a profundidade das lesões e as características gerais da pele a ser tratada. É importante que um dermatologista realize essa avaliação para evitar qualquer complicação.

Entre os tipos de peeling químico mais comuns, o especialista pode recomendar à paciente um:

Peeling de fenol

O fenol, quando aplicado na pele, induz a uma queimadura química. A substância pode penetrar até o início da derme, formando uma nova camada de colágeno, mas deve ser introduzida lentamente, para evitar uma absorção rápida e o surgimento de efeitos colaterais.

Em geral, é seguro e eficaz, com resultados duradouros. A regeneração da pele começa depois de 48 horas e se completa no intervalo entre sete e dez dias após o procedimento. Sua maior desvantagem é o período de recuperação prolongado.

Essa técnica tende a funcionar bem em peles grossas e oleosas, mas, também, apresenta maior chance de desencadear o surgimento de manchas escuras. É contraindicada para pacientes com problemas no coração, já que pode provocar arritmias cardíacas.

Peeling de ácido tricloroacético

Apresenta menos efeitos colaterais (com menor risco de má cicatrização) que o peeling de fenol e pode ser usado para tratar vários tipos de pele. Sua ação é clareadora e não é muito eficaz em peles queimadas pelo sol e com rugas grossas, especialmente ao redor da boca.

A substância gera ótimos resultados em peelings de profundidade média. Pode ser aplicada em peles claras e escuras. É indicada para rejuvenescimento da pele do rosto e remoção de rugas e manchas superficiais e cicatrizes leves, além de suavização de olheiras.

Peeling de ácido glicólico

Geralmente, é utilizado em peelings superficiais, para tratamento da face, pescoço e mãos. Essa substância é encontrada, em baixas concentrações, em muitos cosméticos. É indicada para amenizar os efeitos nocivos do sol na pele (rugas precoces e manchas) e para tratar acne e estrias.

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