Acidentes com animais aquáticos: o que fazer?

Acidentes com animais aquáticos: o que fazer?

No verão é comum a ocorrência de acidentes com animais aquáticos. Queimaduras e lesões são as consequências mais comuns e por isso, a atenção deve ser redobrada quando estiver dentro do mar, especialmente com as crianças. Entre as recomendações para os pequenos está não tocar nos animais, mesmo que mortos, já que alguns deles permanecem com o veneno ativo.

Caso ocorra algum acidente com um animal aquático, procure o salva vidas ou o pronto socorro mais próximo. Quanto mais rápido o tratamento, melhor. Lembre-se de passar todas as informações possíveis sobre o ocorrido, tais como as sensações que está sentindo, quanto tempo faz e as características do animal, se conseguir. Evite os tratamentos caseiros, que podem piorar o quadro.

As caravelas e águas-vivas são animais bastante frequentes nesta época. Saiba mais sobre elas:

Águas-vivas: geralmente estão nas águas do mar e podem vir em grupos. Seu formato lembra uma gelatina, em forma de guarda-chuva, de cor transparente. Algumas possuem tentáculos que, ao encostar na pele da vítima, liberam uma substância irritante que causam vergões, queimaduras, dermatites e, nos casos mais graves, até necrose.

Caravela portuguesa: podem ser vistas acima da linha d’água e aparecem nas praias. Também possuem o corpo gelatinoso, porém, de cor arroxeada. Seus tentáculos podem liberar substâncias que causam diversos sintomas, entre eles lesões, vergões, náuseas, problemas respiratórios, arritmia cardíaca, vômitos, entre outros. Por isso, se avistar algum destes animais no mar, não entre na água e avise o salva vidas.

Olindias sambaquiensis: é um tipo de medusa, de cor amarelada, que é  facilmente encontrada no litoral de Santa Catarina. O acidente com este animal pode ser bastante doloroso, mas sem gravidade. Geralmente forma manchas pequenas e arredondadas na pele.

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