21 fev Diferenças entre laser e luz intensa pulsada
Muitas pessoas têm dúvidas sobre quais são as diferenças entre laser e luz intensa pulsada. Para começar, é preciso analisar o que os dois tratamentos possuem em comum. Ambos utilizam a fototerapia, que é definida como uma modalidade terapêutica que se utiliza de luz ou radiação dentro do espectro solar (inclui-se os raios ultravioletas).
Esses raios de luz são utilizados na pele para o tratamento de rugas, vasos, rosácea, acne, manchas, tratamentos de calvície, remoção dos pelos, cicatrização, estrias, dentre outros. A fototerapia utiliza-se de diferentes tipos de equipamentos: desde o laser até a luz intensa pulsada. A potência dos aparelhos e a eficiência dos mesmos variam de acordo com o comprimento das ondas, a sua penetração na pele e o calor que produz.
Quais são as diferenças entre laser e luz intensa pulsada?
Uma das diferenças entre laser e luz intensa pulsada é que elas representam tecnologias bem diferentes, sendo o laser mais “agressivo” no combate aos problemas de pele. A luz intensa pulsada trata de maneira leve as alterações da pele, principalmente no que diz respeito às rugas, e diminui as marcas. O laser também trata estas condições, mas tem como principal objetivo suavizar cicatrizes faciais, rugas profundas e estrias.
Luz intensa pulsada
A técnica utiliza a emissão de luz e calor na quantidade certa, direcionada para os locais que serão tratados. O tratamento com luz intensa pulsada é versátil, podendo ser feito em qualquer área do corpo. É indicado para todas as idades, já que não só promove o rejuvenescimento da pele e elimina marcas de expressão, mas também:
- diminui manchas;
- suaviza sardas;
- elimina vasos sanguíneos dilatados;
- deixa a pele com uma textura mais firme;
- elimina a vermelhidão no pescoço e colo;
- suaviza a rosácea (doença que gera inflamação na pele da face, tipicamente iniciando nas maçãs do rosto);
- trata a acne;
- suaviza os vasos sanguíneos dilatados;
- trata as manchas escuras que ocorrem com maior frequência e quantidade no dorso das mãos e face (áreas com maior exposição crônica ao sol).
Geralmente, para as pessoas que não toleram facilmente a dor, é recomendada a luz intensa pulsada, pois a sua ponteira é maior e provoca menos incômodo. O tratamento causa apenas um leve calor na região tratada. Essa é uma das principais diferenças entre laser e luz intensa pulsada.
Contudo, para se chegar a um resultado satisfatório, a luz intensa pulsada necessita de um número maior de sessões em relação ao laser.
O procedimento começa com a aplicação da luz nos pontos necessários. Uma sessão leva em torno de 30 minutos, dependendo do local e o objetivo do tratamento.
A luz intensa pulsada não é indicada para a retirada de pelos em peles negras, pois quanto maior a quantidade de melanina, maiores as chances de ocorrer queimadura. O tratamento é mais indicado para as peles claras e que não estão bronzeadas.
Laser
O tratamento com laser envia feixes curtos e concentrados de luz à irregularidade da pele.
Para que os melhores resultados sejam obtidos, é necessário que tratamentos adicionais sejam realizados para preparar a pele para o procedimento.
Muitas vezes, estes tratamentos têm início seis semanas, ou mais, antes do procedimento agendado. São feitos de maneira personalizada para cada tipo de derme, para minimizar as complicações. O procedimento leva de 30 minutos a duas horas. Depois, o dermatologista aplica um creme calmante na pele.
A utilização do laser gera vários efeitos fisiológicos, que foram comprovados cientificamente. Dentre eles, a fotoestimulação dos fibroblastos que, consequentemente, produz mais colágeno, aumenta a vascularização, elimina bactérias e age no sistema imune.
Conheça alguns problemas que podem ser tratados com laser:
- rugas finas dos lábios, testa e “pés de galinha”;
- pele envelhecida ou danificada pelo sol;
- verrugas;
- olheiras;
- Cicatrizes de acne ou catapora;
- Pele amarelada ou acinzentada.
Um exemplo de tratamento é o laser CO2 total, que remove camadas inteiras da pele. Sua recuperação é significativamente lenta, afinal, uma área grande da pele é lesionada. Nesse caso, a chance de surgirem manchas como efeito colateral é muito maior. Por isso, é imprescindível que os cuidados pós tratamento sejam seguidos à risca pelos pacientes.
O laser deixa a pele extremamente sensível e, por isso, existe o risco de infecções. O processo pode gerar cicatrizes e queloides, além das manchas. Outra complicação possível é a vermelhidão persistente.
Eleger o tratamento correto para determinado problema e tipo de pele é um compromisso exclusivo do dermatologista. Este profissional está habilitado para designar e executar a técnica correta para cada paciente.
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