Dermaroller com microagulhas: como funciona

Dermaroller com microagulhas: como funciona

Conhecido por diversos nomes, dentre eles Terapia de Microagulhas (TMA), microagulhamento, terapia de microagulhas e terapia de indução percutânea, o dermaroller com microagulhas é um tratamento para a pele que promove a regeneração do órgão e a penetração de ativos cosméticos na epiderme.

É feito com um aparelho, chamado roller, composto por um rolinho quem contém centenas de microagulhas e um cabo. Em contato com a pele, as microagulhas provocam pequenas lesões ao penetrar nas camadas da epiderme pelos repetidos movimentos de vai e vem, em diversas direções, ao deslizar sobre ela. Estas lesões servem de microcanais e facilitam a chegada dos produtos dermatológicos a cada nível da pele, potencializando a eficácia deles.

Além disso, o organismo precisa reparar o trauma, o que faz com que a ação do corpo para promover a restauração libere colágeno, proteína responsável pela firmeza da pele. Um novo tecido preenche cada área da epiderme afetada pelas microagulhas. Desa forma, o órgão se regenera.

Orientações para o uso do dermaroller com microagulhas

O dermaroller com microagulhas é indicado no tratamento de rugas, linhas de expressão, melasmas, flacidez tissular, cicatrizes de acne e estrias, cicatrizes em geral, celulite, gordura localizada, queda de cabelo, etc.

O processo pode ser doloroso, por isso, antes de passar o roller, a dermatologista costuma aplicar uma anestesia local leve em alguns casos. Isso é muito importante! Somente profissionais habilitados em procedimentos invasivos podem realizar o tratamento. Fazê-lo  em casa, por conta própria, raramente é recomendado. São grandes os riscos quando o roller é usado de forma inadequada.

Só pode ser utilizado no tratamento aparelho aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autarquia que regulamenta o uso de produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. Aparelho que não contém registro na Agência não deve ser utilizado.

A cada procedimento, um novo aparelho deve ser usado, independentemente de o tratamento ser feito na mesma pessoa. O roller nunca deve ser reutilizado, muito menos compartilhado. Antes de o aparelho entrar em contato com a pele, o médico deve fazer a desinfecção do órgão. Depois de concluída a sessão, tudo deve ser descartado de maneira adequada.

Outro cuidado é com os produtos utilizados durante ou após o procedimento. Nem todos são indicados para camadas mais profundas da epiderme. É válido questionar a dermatologista a respeito de quais serão usados, o efeito esperado e possíveis efeitos colaterais. Uma pele bem cuidado também é sinal de saúde!

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